Você já reparou que, mesmo em tempos de tantas campanhas educativas sobre segurança no trânsito, o uso do cinto de segurança no banco traseiro ainda é deixado de lado por muita gente? Essa prática, além de perigosa, é uma infração de trânsito que pode custar caro – e não estamos falando só de dinheiro.
Neste blog, vamos entender por que o cinto traseiro ainda é tão negligenciado, quais os riscos reais dessa escolha e o que diz a legislação sobre o assunto.
A falsa sensação de segurança
Uma das principais razões pelas quais as pessoas não usam o cinto no banco de trás é a sensação de que o banco traseiro é mais seguro. Muitos acreditam que, por estarem longe do volante e do para-brisa, estão protegidos em caso de acidente. Isso é um mito perigoso.
Em uma colisão, um passageiro sem cinto na parte de trás pode ser arremessado contra os ocupantes da frente com uma força equivalente a várias toneladas, dependendo da velocidade. Além de colocar a própria vida em risco, o impacto pode causar ferimentos graves – ou até fatais – em quem está usando o cinto corretamente na frente.
O que diz a lei
O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, inclusive os que estão no banco traseiro. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu artigo 167, estabelece que o descumprimento é considerado uma infração grave, com penalidade de 5 pontos na CNH e multa.
Além disso, o motorista pode ser responsabilizado se algum passageiro estiver sem cinto, mesmo que esteja no banco de trás.
Falta de conscientização e de fiscalização
Outro motivo do não uso é a falta de fiscalização constante e o hábito enraizado de só se preocupar com os ocupantes da frente. Em viagens curtas ou dentro da cidade, muitos ignoram o cinto traseiro por “comodismo” ou “preguiça”, sem pensar nas consequências.
Campanhas educativas ainda focam muito nos condutores e passageiros da frente, deixando a responsabilidade com quem está atrás mais em segundo plano.
O cinto traseiro salva vidas
Diversos estudos e estatísticas mostram que o uso do cinto traseiro reduz em até 75% o risco de morte em acidentes. É um dispositivo simples, que leva poucos segundos para ser colocado, e que pode fazer toda a diferença em um momento crítico.
Conclusão
Ignorar o cinto de segurança traseiro é um erro que pode custar muito caro – e não estamos falando apenas da multa. A segurança de todos no veículo depende da responsabilidade coletiva.
Na próxima vez que entrar em um carro, seja passageiro ou motorista, lembre-se de verificar se todos estão com o cinto afivelado. No trânsito, cada detalhe importa.