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Publicado em 17/12/2025

Nos últimos anos, os SUVs dominaram as ruas, as concessionárias e a publicidade automotiva. Modelos compactos, médios e até “pseudo-SUVs” passaram a ocupar o espaço que antes era dos sedãs e hatches.
Mas fica a pergunta: SUV virou uma necessidade real ou é apenas resultado de um marketing bem feito?

Neste artigo, vamos separar fato de estratégia comercial e entender por que tanta gente acredita que precisa de um SUV.

Por que os SUVs viraram tendência no Brasil?

O crescimento dos SUVs não aconteceu por acaso. Ele é resultado de uma combinação de fatores:

– Mudança no perfil do consumidor;
– Ruas e estradas irregulares;
– Sensação de segurança ao dirigir mais alto;
– Forte influência do marketing das montadoras.

Além disso, as fabricantes perceberam que SUVs dão maior margem de lucro do que carros compactos tradicionais.

O marketing por trás do desejo

A indústria automotiva investiu pesado em associar SUVs a conceitos como:

– Liberdade;
– Robustez;
– Estilo de vida aventureiro;
– Segurança para a família;
– Status social.

Mesmo que a maioria dos SUVs nunca saia do asfalto, a imagem vendida é de um carro pronto para qualquer desafio.

Resultado: muitos consumidores compram a ideia, não a real necessidade.

SUV é realmente mais seguro?

Essa é uma das maiores crenças populares — e nem sempre é verdade

Pontos positivos:

– Posição de dirigir mais alta;
– Maior sensação de domínio da via;
– Alguns modelos têm mais itens de segurança.

Pontos pouco falados:

– Centro de gravidade mais alto;
– Maior risco de capotamento em manobras bruscas;
– Distância de frenagem pode ser maior;
– Peso extra influencia no consumo e no desgaste.

Ou seja, SUV não é automaticamente mais seguro. A segurança depende muito mais de tecnologia, condução e manutenção.

O custo invisível de ter um SUV

Muita gente só percebe depois da compra, mas SUVs costumam ter:

– Consumo maior de conbustível;
– Seguro mais caro;
– Pneus maiores e mais caros;
– Manutenção com custo elevado;
– Maior desvalorização em alguns segmentos.

Em muitos casos, um hatch ou sedã bem equipado atende melhor e custa menos no longo prazo.

Quando o SUV faz sentido de verdade?

O SUV é uma boa escolha se você:

– Precisa de mais espaço interno;
– Viaja com frequência;
– Enfrenta estradas ruins com frequência;
– Prioriza altura do solo;
– Tem orçamento compatível com os custos extras.

Quando o SUV é só marketing?

Talvez o SUV não seja a melhor opção se você:

– Usa o carro apenas na cidade;
– Roda pouco;
– Busca economia máxima;
– Não precisa de tanto espaço;
– Quer menor custo mensal.

Aqui, o SUV atende mais ao desejo do que à necessidade.

O que essa tendência revela sobre o consumidor?

A popularidade dos SUVs mostra que o consumidor atual:

– Compra mais pela sensação do que pela lógica
– Valoriza status e percepção de segurança
– Aceita pagar mais por design e posição de dirigir

As montadoras entenderam isso — e exploraram muito bem.

Conclusão: necessidade ou marketing?

Na maioria dos casos, o SUV não é uma necessidade real, mas sim uma construção de marketing muito efeciente. Isso não significa que SUVs sejam ruins — apenas que nem todo mundo precisa de um.

Antes de decidir, a pergunta mais importante é: Esse carro resolve um problema real da minha rotina ou só conversa com o meu desejo?

Responder isso pode te fazer economizar muito dinheiro.

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